PF cumpre mandados de prisão contra cúpula da PM de Brasília por causa de ataques aos Três Poderes

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A Operação Incúria é resultado da denúncia que o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR, coordenado pelo subprocurador Carlos Frederico Santos, ofereceu nesta semana ao Supremo Tribunal Federal.

Segundo a PGR, a cúpula da PM deixou de agir para impedir o vandalismo contra as sedes dos Três Poderes.

Os alvos são os oficiais:

  • Fábio Augusto Vieira,
  • Klepter Rosa Gonçalves (atual comandante-geral da PM do DF),
  • Jorge Eduardo Barreto Naime,
  • Paulo José Ferreira de Souza Bezerra
  • Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues
  • Major Flávio Silvestre de Alencar
  • Tenente Rafael Pereira Martins.

O coronel Jorge Naime e o major Flávio Silvestre de Alencar já estão presos.

Todos são acusados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e por infringir a Lei Orgânica e o Regimento Interno da PM.

Apuração

Ao longo de sete meses de investigação, a PGR descobriu que os PMs começaram a trocar mensagens com teor golpista e a difundir informações falsas antes do segundo turno das eleições presidenciais do ano passado.

A PGR verificou ainda que a PM do DF acompanhava as movimentações no acampamento golpista montado nos arredores do Quartel General do Exército, em Brasília.

Os procuradores têm indícios de que a cúpula da PM infiltrou agentes de inteligência entre esses manifestantes para obter informações. E que tinha plena consciência da magnitude e da gravidade dos atos que estavam sendo planejado para 8 de janeiro.

Os documentos e as trocas de mensagens obtidas pela PGR contrariam a versão apresentada pelos integrantes da cúpula da PM do DF, de que o sistema de inteligência do DF falhou ao não avisar a corporação sobre o risco de invasão dos prédios dos Três Poderes.

Do G1

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