João Pessoa se destaca como uma das capitais brasileiras com maior cobertura vacinal

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As vacinas têm importância histórica para erradicação ou diminuição da incidência de várias doenças graves, como varíola, caxumba, gripe, poliomielite, rubéola, sarampo e tétano. Nesta sexta-feira (09), quando é celebrado o Dia Nacional da Imunização, a Prefeitura de João Pessoa reforça o alerta para que as pessoas se atentem as informações do calendário de rotina e mantenham a prevenção em dia, já que a cidade se destaca como uma das capitais brasileiras com maior cobertura vacinal.

“As mobilizações que promovemos para garantir a assistência contam com todo um trabalho e envolvimento coletivo, dos trabalhadores de saúde, gestores e principalmente, da comunidade. Buscamos promover ações extras muros, levando a assistência preventiva para as comunidades e, dessa forma, garantir o bloqueio de doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação”, afirmou Fernando Virgolino, chefe do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Conforme dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), desde o início da Campanha de Vacinação contra Influenza deste ano, já foram imunizadas 193.361 pessoas que fazem parte do grupo prioritário, o que corresponde a 66,54% do público-alvo. A campanha segue até o dia 30 de junho.

Da vacina contra a Covid-19, desde o início da campanha, já foram aplicadas aproximadamente 2,4 milhões de doses, referente a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª doses dos imunizantes (Astrazeneca, Coronavac, Jansen e Pfizer), além das vacinas para crianças a partir de seis meses de idade. Ainda de acordo com o Painel da Vacinação contra Covid-19, em João Pessoa, 95,02% da população geral está totalmente vacinada com esquema básico contra Covid-19.

De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal ideal trabalha com margens de vacinação de no mínimo 90% para a BCG e Rotavírus e 95% para os outros imunizantes do calendário vacinal, porém os dados coletados pelo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) revelam que algumas vacinas importantes, como a contra Hepatite B, que é aplicada logo após o nascimento, fechou o ano de 2021 com apenas 59% e 2022 com cerca de 64%, no cenário nacional.

Combate às fake news – A disseminação de informações falsas sobre vacinas representa um grande perigo para a vacinação no Brasil, pois pode levar as pessoas a não se imunizarem e, consequentemente, aumentar o risco de surtos e epidemias de doenças evitáveis por vacinação, o que tem sido um grande desafio para estados e municípios.

“Durante todo o período da pandemia de Covid-19, esse alerta para importância da vacinação tem sido intensificado, e com os registros de baixas coberturas no cenário nacional, ampliamos a assistência, os alertas e reforçamos os chamamentos diariamente, com diversas orientações, numa linguagem direta, precisa e objetiva para combater principalmente a desinformação e a epidemia de fake news, que para nós que trabalhamos com saúde pública foi um dos maiores desafios”, ressaltou Fernando Virgolino.

É importante lembrar que a imunização é uma responsabilidade compartilhada entre indivíduos, famílias, comunidades e governos. Todos devem se esforçar para garantir que as vacinas sejam acessíveis e que as informações sobre vacinas sejam precisas e confiáveis.

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