Profissionais que dominam a língua inglesa têm mais chances no mercado

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Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo em todas as áreas do conhecimento, os jovens recém-saídos da universidade, principalmente, têm dificuldade para encontrar uma boa colocação. Dados recentes de uma pesquisa desenvolvida pelo aplicativo de idiomas Babbel e pela startup Estudante Herói, com mais de 1.500 brasileiros, registrou que 55% dos entrevistados já vivenciaram uma frustração profissional por não falarem uma língua estrangeira.

De acordo com o diretor do Yázigi Ruy Carneiro, Gustavo Sousa, o profissional que domina outro idioma é essencial para agregar valor aos negócios. “As empresas já começaram a perceber que, mesmo que não lidem diretamente com estrangeiros, o funcionário que domina outro idioma, especialmente o inglês, é alguém que agrega mais valor ao negócio, pois tem um conhecimento mais amplo do mundo e tem acesso a conteúdos que não estão disponíveis em português, o que pode ser um importante diferencial competitivo se aplicado em prol da empresa”.

Ainda em relação aos dados da pesquisa nacional, a sensação de impotência e vergonha foi apontada por 52%, que também disseram acreditar ser possível conquistar melhores cargos ou o emprego desejado se tivessem fluência em outros idiomas. Entre os entrevistados, 98% acreditam que a fluência em uma língua estrangeira ajudaria no desenvolvimento profissional.

O designer de Moda Lucas Lourenço falou sobre sua experiência ao tentar entrar no mercado de trabalho. “Para mim tem sido muito difícil me colocar no mercado porque eu ainda não falo outro idioma. Vi que as chances de sucesso na minha área estão cada vez mais escassas e as empresas mais exigentes em relação principalmente ao inglês. Com dois ‘nãos’ na minha cara, e oportunidades de trabalho perdidas, decidi me qualificar e estudar outra língua. Percebi como é importante ter esse diferencial”.

Para crescer na carreira tendo como diferencial o domínio da língua inglesa, Gustavo Sousa recomenda tirar os planos do papel e tomar a decisão de estudar. “Hoje em dia existem cursos de diversas modalidades, presenciais ou online, e o planejamento do tempo que será dedicado aos estudos e o investimento financeiro necessário vão depender da modalidade escolhida. Cursos em instituições mais tradicionais ou que tenham certificados de proficiência internacionais são mais bem aceitos pelo mercado. Na nossa escola, por exemplo, temos cursos para crianças a partir de 3 anos, jovens, adultos, para quem quer e preparar para um teste de proficiência, morar em outro país, fazer mestrado e doutorado, entre outras opções”, ressalta o diretor.

Bilíngue no contraturno

E a novidade para 2020 é a implantação de um programa bilíngue de atividades no contraturno escolar. “O programa bilíngue voltado para crianças de 6 a 14 anos, é focado na aprendizagem criativa e completa a educação básica, com aulas duas vezes por semana, no contraturno da escola.  A novidade vai desenvolver habilidades socioemocionais em crianças e adolescentes por meio de atividades integradas de arte, corpo e tecnologia, sempre conduzidas em inglês”, comenta Gustavo Sousa.

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