Luto: senador José Maranhão morre aos 87 anos vítima da Covid-19

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O senador José Maranhão (MDB) não resistiu as complicações causadas pela Covid-19 e morreu nesta segunda-feira (8), aos 87 anos, em São Paulo onde estava internado.

Maranhão estava internado desde o dia 29 de novembro, dia em que foi realizado o segundo turno das eleições municipais de 2020. Inicialmente, ele foi levado para o hospital da Unimed, em João Pessoa. Dias depois, ele foi transferido em uma UTI aérea para São Paulo.

Maranhão foi deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador do estado da Paraíba em três ocasiões. Em 2018, concorreu ao governo da Paraíba pelo MDB, ficando em terceiro lugar, com 17,44% dos votos válidos, sendo derrotado ainda no primeiro turno das eleições. Como senador, chegou ainda a presidir a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal.

Casado com a desembargadora Maria de Fátima Bezerra, era pai de Maria Alice, Leônidas e Letícia. Tinha dois netos: José Neto e Maria de Fátima.

 

Perfil

 

José Targino Maranhão, mais conhecido como Zé Maranhão (Araruna), 6 de setembro de 1933), é um empresário e político brasileiro, atualmente senador pela Paraíba, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Foi deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador do estado da Paraíba em três ocasiões. Em 2018, concorreu ao governo da Paraíba pelo MDB, ficando em terceiro lugar, com 17,44% dos votos válidos. Presidiu a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

 

É filho de Benjamim Gomes Maranhão, ex-prefeito de Araruna, e de Dona Benedita Targino Maranhão (Dona YaYá).

 

Casado com a Desembargadora Maria de Fátima Bezerra, é pai de Maria Alice, Leônidas e Letícia. Tem dois netos: José Neto e Maria de Fátima.

 

Começou a sua carreira política, eleito deputado estadual em 1955 pelo PTB, partido pelo qual volta a ser eleito deputado estadual por mais dois mandatos consecutivos. Em 1967, se filiou ao MDB, pelo qual voltou a ser eleito deputado estadual, ficando no cargo até 1969.

 

Em 1982, elegeu-se deputado federal constituinte, voltando a se eleger ao cargo em 1986, na legislatura 1987 – 1991. Em 1990, voltou a concorrer a uma vaga de deputado federal, sendo eleito para o período 1991 – 1994.

 

Em 1994, foi eleito vice-governador na chapa de Antônio Mariz, aonde acaba assumindo o mandato em virtude da morte do titular, cerca de dez meses depois de ter assumido o mandato de governador. Em 1998 disputa a candidatura à reeleição ao governo do estado pelo PMDB. Na eleição para governador, é eleito com cerca de 80% dos votos válidos, sendo o governador mais votado do país naquele ano em termos percentuais.

 

Em 2014, foi indicado pelo seu partido como candidato a senador da república, cargo pelo qual se elege pela segunda vez com 647.271 votos (37,12% dos votos válidos).

 

Em fevereiro de 2015, já no início da nova Legislatura no Congresso, foi eleito Presidente da mais disputada Comissão do Senado: a de Constituição, Justiça e Cidadania, para o biênio 2015/2016. Em março de 2015 assumiu a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ),[4] e permaneceu no cargo até dezembro de 2016.

 

Nas eleições de 2018, tentou um quarto mandato de governador pelo MDB. Ficou em terceiro lugar. Em 2019, prossegue seu mandato de oito anos como Senador representante da Paraíba. Atualmente, era membro titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania; da Comissão de Educação, Cultura e Esporte; e da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.

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