Após crise com Moro, paraibano assume defesa de Bolsonaro na Câmara dos Deputados

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Destoando até de apoiadores de Jair Bolsonaro que nesta sexta-feira (24) manifestaram críticas, o centrão assumiu a linha de frente da defesa do presidente da República e diz não haver, por ora, clima para impeachment.

Líderes do agrupamento de siglas como PP, PL, Republicanos, PTB, Solidariedade e PSD —esse último nega fazer parte oficialmente—, passaram as últimas semanas em encontros com Bolsonaro, que negocia a expansão da distribuição de cargos e emendas a essas legendas com o objetivo de criar uma base mínima que evite, exatamente, o desenrolar de um processo de impeachment.

Em linhas gerais, a maioria afirma ainda que a crise aberta agora reforça a necessidade de uma aliança em torno do presidente.

“O momento maior é de combate à pandemia, não podemos fazer com que a demissão de um ministro possa parar o país. Essa é a orientação do PL, que sempre preservou as condições de governabilidade”, diz o líder da bancada na Câmara, Wellington Roberto (PB).

Para o deputado, que integra a legenda comandada por Valdemar Costa Neto, é preciso haver harmonia nesse momento. “O processo de impeachment é um processo complicado, para casos de uma gravidade muito grande, não vejo o país em condições de fazer um processo dentro do parlamento”.Embora não assuma abertamente, o PL negocia com Bolsonaro, entre outros, o comando do Banco do Nordeste.

 

Com Uol

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